segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SALMO 104


Este salmo apesar de não trazer a indicação de ser da autoria de Davi, tem muitos pontos de semelhança com o salmo anterior que é da sua autoria.
O salmista bendiz ao Senhor pela Sua magnificência, glória e majestade, estando cheio de luz.
Ele faz dos anjos seus ministros que são velozes como vento e fervorosos como labaredas de fogo.
Foi o Senhor que fundou a terra de tal maneira que ela prossiga por muitos séculos sem que seja destruída.
A mesma terra que fora tomada da água no princípio, foi coberta pelas águas no dilúvio, por causa da voz da repreensão de Deus.
Foi Ele quem formou os montes e que pôs limites às águas dos mares para que não tornem a cobrir a terra.
Ele formou também as fontes de água para saciar a sede de todas as suas criaturas.
Ele faz chover desde o céu e rega a terra para que produza os seus frutos, e a relva para os animais, e as plantas para servirem ao homem, especialmente lhe dando o alimento que lhe sustém as forças.
Para cada criatura Ele preparou um habitat específico.
Formou o sol e a luz para também marcarem o tempo e as estações.
Para os animais de hábito noturno, preparou as trevas.
Ao homem dispõe que deixe o lar durante o dia para se dedicar ao seu trabalho.
O salmista se encantava em tal variedade das obras de Deus.
Feitas com sabedoria para encher toda a terra com as Suas riquezas.
Todos os seres, tanto da terra quanto do mar dependem do fôlego da vida que Deus lhes deu, para que vivam.
Se o Senhor lhes retira a respiração, logo morrem.
Mas o trabalho do Espírito Santo renova a criação de Deus na face da terra.
Por isso o salmista louvaria ao Senhor enquanto vivesse, e desejava que Lhe fosse agradável a sua meditação com a qual se alegrava no Senhor.
Como somente os justos podem dar o devido tributo de louvor ao Senhor, o salmista orou para que viesse o dia que já não houvesse mais perversos na terra.


“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR!
SENHOR, Deus meu, como tu és magnificente: sobrevestido de glória e majestade, coberto de luz como de um manto.
Tu estendes o céu como uma cortina, pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento.
Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo.
Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum.
Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; as águas ficaram acima das montanhas; à tua repreensão, fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada. 
Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havias preparado. 
Puseste às águas divisa que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra.
Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes;  dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede.
Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto.
Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras.
Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão,  o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças.
Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes.
Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. 
Fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora do seu ocaso.
Dispões as trevas, e vem a noite, na qual vagueiam os animais da selva.
Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento;  em vindo o sol, eles se recolhem e se acomodam nos seus covis. 
Sai o homem para o seu trabalho e para o seu encargo até à tarde.
Que variedade, SENHOR, nas tuas obras!
Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas. 
Eis o mar vasto, imenso, no qual se movem seres sem conta, animais pequenos e grandes. 
Por ele transitam os navios e o monstro marinho que formaste para nele folgar.
Todos esperam de ti que lhes dês de comer a seu tempo.
Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens.
Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó.
Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra.
A glória do SENHOR seja para sempre!
Exulte o SENHOR por suas obras!
Com só olhar para a terra, ele a faz tremer; toca as montanhas, e elas fumegam.
Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida.
Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no SENHOR. 
Desapareçam da terra os pecadores, e já não subsistam os perversos.
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! Aleluia!” 

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