segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SALMO 137


Este salmo foi escrito por alguém que fez parte da geração que estivera no cativeiro em Babilônia, e que lamenta por se encontrar distante de Jerusalém, e não poder mais entoar os cânticos de louvor de alegria ao Senhor que eram lá entoados, antes de terem sido levados para o cativeiro.
O salmista clama pela vingança de Deus contra aqueles que haviam oprimido Israel, especialmente Edom, que havia se coligado a Babilônia com grande fúria visando à destruição dos judeus.  

“Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas,  pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha? 
Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita.
Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria. 
Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia de Jerusalém, pois diziam: Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos.
Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste.
Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra.” 



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