segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SALMO 141 – Salmo de Davi


Os salmos escritos por Davi comprovam que ele foi de fato um homem de dores e de muitas aflições, porque nós o vemos clamando continuamente ao Senhor para ser livrado dos seus muitos inimigos.
Todavia, mais do que temer a morte nas mãos dos ímpios, ele tinha o temor de pecar contra o Senhor.
Não desejava desapontá-lO ou desonrá-lO em nada.
Por isso também orava para que Ele colocasse um guarda à porta da sua boca e que não permitisse que o seu coração se inclinasse para o mal, para a prática da perversidade na companhia dos malfeitores, nem mesmo comendo das suas iguarias.
Para alcançar o seu propósito de se santificar mais e mais, Davi preferia ser ferido e repreendido pelo justo caso andasse errado, porque isto seria para ele como uma misericórdia, e como óleo de unção derramado sobre a sua cabeça, o qual ele não rejeitaria jamais.
Ele também continuaria perseverando na oração constante enquanto os perversos praticassem a maldade.
Os juízes ímpios que sustentassem a causa destes perversos seriam precipitados no abismo, mas antes, ouviriam as palavras agradáveis de Davi, segundo a Palavra do Senhor, mesmo depois que os seus ossos estivessem na sepultura, e isto tem se cumprido de fato, através de séculos, por tudo que podemos ler do que ele escreveu e que se encontra registrado na Bíblia, que é o livro mais lido do mundo, especialmente o livro de Salmos, cuja maioria é de autoria de Davi.
Ele tinha tal confiança porque os seus olhos espirituais estavam sempre fixados no Senhor, e a Sua fé nEle era inabalável.
Por isso podia se entregar totalmente ao cuidado do Senhor para que fosse livrado dos seus muitos inimigos, que eram também inimigos de Deus.          


“SENHOR, a ti clamo, dá-te pressa em me acudir; inclina os ouvidos à minha voz, quando te invoco.
Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.
Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.
Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias.
Fira-me o justo, será isso mercê; repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça, a qual não há de rejeitá-lo.
Continuarei a orar enquanto os perversos praticam maldade.
Os seus juízes serão precipitados penha abaixo, mas ouvirão as minhas palavras, que são agradáveis, ainda que sejam espalhados os meus ossos à boca da sepultura, quando se lavra e sulca a terra. 
Pois em ti, SENHOR Deus, estão fitos os meus olhos: em ti confio; não desampares a minha alma.
Guarda-me dos laços que me armaram e das armadilhas dos que praticam iniquidade. 
Caiam os ímpios nas suas próprias redes, enquanto eu, nesse meio tempo, me salvo incólume.”



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